
Não nasceste estrelícia, filha de flor importante, na verdade nem sequer conheceste o teu pai, ou eu ache que fizesse falta. Nasceste rosa brava, sem cuidados nem mimos, foste açoitada pelos ventos, sem dó nem piedade e nos teus picos levas toda a experiência de uma vida. Foste bela. Quiçá a mais bela! Mas ainda assim foste uma brava rosa brava, lutaste contra ventos e pestes, contra as más-línguas do sítio onde brotaste, e por fim, já sem muito fôlego, murchaste e acabaste por perecer, mesmo contra a vontade de quem te queria ver inundar o mundo com a tua beleza...
Adoro-te avó, sempre te adorei!
22/12/2008
Fotografia de Mariana Silva
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